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Vídeo de bombardeio à Venezuela por avião americano é gerado por IA

Vídeo de ‘Bombardeio’ na Venezuela É Falso e Criado com Inteligência Artificial

Circula nas redes sociais um vídeo enganoso que alega mostrar um avião americano bombardeando a Venezuela. A gravação, amplamente compartilhada, é classificada como #FAKE.

Conteúdo Enganoso nas Redes Sociais

Publicado no TikTok nesta terça-feira (2), o vídeo já acumula mais de 2 milhões de visualizações. Ele apresenta uma caixa de texto sobre as imagens que afirma: "Venezuela sob ataque nesse momento". A filmagem exibe bandeiras da Venezuela e dos Estados Unidos, além de um avião militar supostamente lançando bombas com paraquedas. O áudio, em espanhol, inclui um homem gritando: "Estão chegando, estão chegando. Estão nos atacando".

Apesar de ter origem em um perfil que compartilha vídeos gerados por inteligência artificial—com uma marca d’água no canto inferior esquerdo que diz "criado por IA"—muitos internautas manifestaram dúvidas sobre a veracidade do conteúdo.

Contexto Político e Militar

Na mesma data do compartilhamento do vídeo, o ex-presidente Donald Trump fez uma declaração sobre a intensificação de bombardeios terrestres relacionados ao narcotráfico na América Latina. Essa informação aumenta as tensões entre os Estados Unidos e o governo de Nicolás Maduro.

Detecção de Falsidade

Para verificar a autenticidade do vídeo, o site Fato ou Fake utilizou as ferramentas HiveModeration e Sightengine, ambas especializadas na detecção de conteúdo gerado por IA. Os resultados confirmaram a falsidade do material, com o HiveModeration indicando 99,6% de probabilidade de que a cena tenha sido criada artificialmente e o Sightengine mostrando 84% de chance de que o vídeo foi produzido com a plataforma Sora, da OpenAI.

Conclusão

A análise demonstra que a filmagem que circula nas redes sociais é uma criação falsa, resultado de técnicas de inteligência artificial que visam enganar os usuários. A verificação de informações é essencial para combater a desinformação nas plataformas digitais.

Com informações de: G1.

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