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STF encerra hoje depoimentos de testemunhas no caso do golpe | Política

Fim da Coleta de Depoimentos No Caso Bolsonaro: Andamento da Ação Penal

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) encerra nesta segunda-feira (2) a coleta de depoimentos no processo que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados por tentativas golpistas. Com a conclusão dessa etapa, a ação penal avança, aproximando-se dos interrogatórios dos réus.

Avanço da Ação Penal

Até o momento, 51 testemunhas foram ouvidas no caso. A última a depor é o senador Rogério Marinho (PL-RN), indicado pela defesa de Bolsonaro e do general Walter Braga Netto. As acusações principais incluem a liderança de uma organização criminosa que buscou manter Bolsonaro no poder de forma ilegal após sua derrota nas eleições.

Acusações Gravíssimas

Os envolvidos enfrentam cinco acusações sérias, incluindo golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito. Os depoimentos coletados até agora, especialmente dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, forneceram informações cruciais sobre as tentativas de golpe, de acordo com investigadores.

Depoimentos e Posição das Defesas

No decorrer das audiências, as defesas de Bolsonaro e dos outros réus argumentaram que não participaram de qualquer conspiração golpista, tampouco dificultaram a transição para o governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os advogados questionaram se membros das forças armadas, servidores públicos ou políticos próximos discutiram qualquer movimento de ruptura institucional após o segundo turno das eleições.

Próximos Passos

Com o término da fase de depoimentos, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, deve solicitar à Procuradoria-Geral da República (PGR) e às defesas um parecer sobre a necessidade de novas provas ou diligências. Os advogados terão um prazo de cinco dias para fazer as requisições necessárias. Na sequência, serão agendados os interrogatórios dos réus, provavelmente sob a condução do próprio Alexandre de Moraes.

A expectativa é que o julgamento final, que determinará se Bolsonaro e seus aliados serão absolvidos ou condenados, ocorra no segundo semestre deste ano.

Com informações de: G1

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