Recebimento de Ofício dos EUA sobre Ministro do STF é Confirmado

Ministério da Justiça informa que documento não resultará em encaminhamentos

O Ministério da Justiça do Brasil anunciou nesta sexta-feira (30) que recebeu um ofício do governo dos Estados Unidos referente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a pasta, o documento tem caráter meramente informativo e não gerará qualquer encaminhamento por parte do ministério.

Atenção Internacional a Moraes

Recentemente, o jornal The New York Times destacou que o ministro Alexandre de Moraes se tornou alvo de atenção por parte de autoridades americanas. A publicação revela que parlamentares conservadores dos EUA estão pressionando o governo a investigar e, possivelmente, sancionar Moraes. Essa pressão surge em decorrência de decisões do ministro relacionadas ao bloqueio de contas em redes sociais e medidas contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Críticas ao Bloqueio de Usuários em Plataformas

O New York Times informa que o Departamento de Justiça dos EUA enviou uma carta criticando a ordem de Moraes para que a plataforma Rumble bloqueasse um usuário nos Estados Unidos. Tal ação levantou preocupações sobre a censura e possíveis restrições à liberdade de expressão, tema bastante debatido nas esferas diplomáticas e políticas.

Restrições de Vistos em Discussão

Outra questão levantada pelo jornal é a possibilidade de que o Departamento de Estado dos EUA avalie restringir vistos a autoridades estrangeiras envolvidas em práticas de censura. Analistas indicam que essa política poderia ser aplicada a casos como o de Moraes, embora ainda não haja confirmação oficial.

Canal Direto entre Brasília e Washington

Fontes governamentais afirmam que o ofício não passou pela embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Em vez disso, foi enviado diretamente da Casa Branca para o Ministério da Justiça. Esse gesto é considerado incomum no contexto da diplomacia brasileira, mas é observado como parte do que se define como o “novo normal” na gestão Trump.

Com informações de: The New York Times