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Meta pede remoção de vídeo falso de Ronaldo no Facebook e critica checagem

Meta é Questionada Após Vídeo Falso com Ronaldo no Facebook

Na última quinta-feira (5), o Conselho de Supervisão da Meta recomendou a remoção de um vídeo fraudulento que circulou no Facebook, no qual uma versão alterada do ex-jogador Ronaldo, gerada por inteligência artificial, era utilizada para promover jogos de azar. A publicação, que teve mais de 600 mil visualizações desde sua postagem em setembro de 2024, não foi submetida à verificação humana, apesar de ter recebido mais de 50 denúncias de usuários.

Denúncias Ignoradas

Segundo o Conselho, o vídeo permaneceu no ar por meses, mesmo após um grande número de denúncias. O órgão enfatizou que a Meta deveria ter priorizado a checagem do conteúdo assim que ele foi reportado. O post fraudulento foi finalmente removido após um apelo de um usuário ao Conselho, que decidiu investigar o caso.

Natureza Enganosa do Conteúdo

O vídeo em questão apresentava uma versão falsa de Ronaldo, que recomendava o jogo online Plinko. Contudo, o link fornecido no post direcionava os usuários para outro site. De acordo com o Conselho, a falta de sincronia entre áudio e imagem tornava a natureza enganosa do vídeo facilmente perceptível. A Meta deveria, segundo o órgão, ter incluído um aviso sobre o uso de inteligência artificial na publicação desde o início.

Quebra de Políticas

A publicação violou as diretrizes da Meta sobre fraudes e práticas enganosas ao usar a imagem de uma pessoa famosa para fins fraudulentos. Em sua decisão, o Conselho destacou que a própria Meta desativou o anúncio patrocinado que promovia o vídeo, mas a publicação original permaneceu online.

Aumento dos Fraudes nas Redes

Em um levantamento, o Conselho relatou que mais de 3.900 anúncios fraudulentos foram encontrados na Biblioteca de Anúncios da Meta, muitos utilizando imagens falsificadas de celebridades, como o jogador Cristiano Ronaldo. Isso levanta questões sobre a eficácia da plataforma em combater fraudes.

A Resposta da Meta

Em resposta às recomendações do Conselho de Supervisão, a Meta expressou que algumas alegações sobre o caso são "inexatas" e afirmou que tomará providências dentro do prazo de 60 dias, conforme estipulado. A empresa ressaltou seus esforços contínuos para combater fraudes, incluindo o uso de tecnologia de reconhecimento facial e a aplicação rigorosa de suas regras contra golpes.

A crescente complexidade e sofisticação dos golpes online, segundo a Meta, exigem respostas robustas e diretas, e a empresa reafirmou seu compromisso em proteger os usuários através de ferramentas de segurança.

Com informações de: [G1]

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