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Meta demite 600 funcionários do setor de ‘superinteligência artificial’

Meta Realiza Demissões na Divisão de Inteligência Artificial

A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, anunciou cortes de aproximadamente 600 postos de trabalho em sua equipe de inteligência artificial. A informação foi divulgada na última quarta-feira (22) pelo site Axios. Segundo a empresa, a decisão visa reduzir a burocracia e aumentar a agilidade nas operações.

Objetivo dos Cortes

Em um memorando enviado aos colaboradores, o diretor de IA da Meta, Alexandr Wang, destacou que a diminuição do número de funcionários permitirá que menos reuniões sejam necessárias para a tomada de decisões. Com isso, espera-se que cada membro da equipe obtenha mais responsabilidade, autonomia e impacto em suas funções.

Futuro da Equipe de Inteligência Artificial

Wang, que assumiu a liderança da nova divisão chamada Meta Superintelligence Labs em junho de 2025, foi o ex-CEO da Scale AI, uma startup que recebeu investimentos substanciais da Meta, totalizando US$ 14,3 bilhões. Embora as demissões afetem áreas como pesquisa, produto e infraestrutura de inteligência artificial, o chamado TBD Lab — responsável pelo desenvolvimento de modelos avançados de IA — permanecerá intacto.

Novas Oportunidades e Salários Altos

Apesar dos cortes, o New York Times relatou que as novas contratações na área de inteligência artificial continuam, com salários que podem chegar a centenas de milhões de dólares. A Meta incentivou os funcionários demitidos a se candidatarem a outras posições dentro da empresa, expressando a expectativa de que muitos possam ser realocados internamente.

Contexto das Demissões

Essas demissões ocorrem apenas quatro meses após Mark Zuckerberg ter iniciado uma intensa busca por talentos em outras empresas, oferecendo propostas financeiras atraentes. A iniciativa do CEO visa posicionar a Meta de maneira competitiva em relação a gigantes do setor, como Google e OpenAI, especialmente após o lançamento do modelo Llama 4, que recebeu críticas mistas entre especialistas.

Com informações de: Axios, The New York Times.

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