Lula condena ataque de Israel em Gaza que matou nove crianças de médica

Lula condena ataques israelenses em Gaza e os classifica como "genocídio"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou os recentes ataques de Israel à Faixa de Gaza, que resultaram na morte de nove dos dez filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar. Em declaração feita neste domingo (25), Lula qualificou a ofensiva como um ato "vergonhoso e covarde", afirmando que já não há justificativas para as ações militares israelenses.
A situação em Gaza
Lula ressaltou que a morte das crianças é representativa da "crueldade e desumanidade" do conflito atual. Segundo ele, um "estado fortemente armado" impõe sua força sobre uma "população civil indefesa", com consequências trágicas para mulheres e crianças inocentes. O único filho sobrevivente de Alaa Al-Najjar e seu esposo, que também é médico, permanecem internados em estado crítico após os ataques.
A reação aos ataques
O número de mortos em Gaza também continua a aumentar, com 23 pessoas registradas até o momento. Lula argumentou que as ações de Israel não se sustentam mais sob a justificativa de defesa ou combate ao terrorismo. Os combates começaram após a incursão do grupo terrorista Hamas em território israelense em 7 de outubro de 2023.
Terminologia utilizada pelo presidente
Além da crítica ao governo israelense, Lula desponta novamente ao utilizar a palavra "genocídio" para descrever a situação. "O que vemos em Gaza hoje é vingança", disse ele, enfatizando que o objetivo das ações israelenses é privar os palestinos das condições mínimas de vida, configurando um movimento para expulsá-los de seu território.
Postura reiterada
Esse não é o primeiro momento em que Lula se manifesta contra a conduta de Israel. Anteriormente, ele havia comparado a ofensiva militar do país à tragédia do Holocausto, uma declaração que gerou considerável repercussão internacional.
Com informações de: G1.