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Lula cancela encontro com Zelensky durante cúpula do G7

Lula Encerra Participação no G7 e Não Se Reúne com Zelensky

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluiu sua participação na cúpula do G7, realizada nesta terça-feira, 17, no Canadá, e surpreendeu ao não se encontrar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. O encontro foi cancelado devido a atrasos na programação do evento, conforme informado pela assessoria do presidente brasileiro.

Atrasos Comprometem Reuniões Bilaterais

Auxiliares de Lula explicaram que a dificuldade na agenda principal inviabilizou as reuniões bilaterais, incluindo a esperada conversa entre Brasil e Ucrânia. Os líderes presentes em Kananaskis, no oeste do Canadá, tinham horários de partida já estabelecidos, o que dificultou a reprogramação das audiências. Dessa forma, a logística desfavorável teve um impacto direto na realização de encontros planejados.

Participação como Convidado do G7

Lula integrou a cúpula do G7 como convidado, um evento que reúne algumas das maiores economias do mundo. Embora a reunião com Zelensky não tenha ocorrido, os dois presidentes estavam presentes na fotografia oficial, marcando um momento histórico. O G7 conta com a participação de países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.

Reuniões com Líderes Mundiais

Durante a cúpula, Lula teve a oportunidade de se reunir com o primeiro-ministro do Canadá, Marc Carney, e com o presidente sul-coreano, Lee Jae-myung. O presidente brasileiro também conversou informalmente com outros líderes, incluindo a presidente do México, Claudia Sheinbaum, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Divergências entre Brasil e Ucrânia

Zelensky havia solicitado um encontro com Lula, destacando a expectativa de uma visita do brasileiro à Ucrânia, especialmente após a última visita de Lula à Rússia. Contudo, as relações entre os dois presidentes são marcadas por críticas mútuas sobre a postura do Brasil no conflito armado que começou há três anos. Lula defende a busca por uma solução diplomática e chegou a afirmar que, se Zelensky fosse “esperto”, deveria considerar alternativas negociadas. Em contrapartida, Zelensky manifestou a opinião de que Lula não é mais um “player” relevante nas negociações de paz, criticando a posição do Brasil, que considera favorável à Rússia.

Essas divergências evidenciam as complexidades e os desafios da diplomacia internacional nesta questão.

Com informações de: Revista Oeste.

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