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“Julgamento do Google por monopólio nas buscas marca momento decisivo”

Julgamento Histórico do Google Pode Impulsionar o Desmembramento da Big Tech

Na última segunda-feira (21), o Google iniciou um julgamento que deve durar três semanas, em um caso que pode fortalecer as demandas por seu desmembramento. A expectativa é que o resultado agregue novos argumentos para que as autoridades exigam a separação de algumas das suas operações.

Acusações de Concorrência Desleal

Em agosto, um juiz determinou que o Google havia violado leis de concorrência desleal nas buscas online, uma alegação apresentada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ). Agora, o foco recai sobre as medidas a serem implementadas. O DOJ está propondo que a empresa venda o navegador Chrome, com o intuito de restabelecer um ambiente competitivo no setor.

Novas Revelações Sobre Monopólio

Na última sexta-feira (18), outra juíza federal declarou que o Google detém um monopólio na publicidade online, em um processo também movido pelo DOJ. Embora a decisão sobre as possíveis ações ainda não tenha sido divulgada, as autoridades sustentam que o Google deve se desfazer de parte de sua plataforma de anúncios.

Detalhes do Processo

O caso sobre o domínio do Google nas buscas foi instaurado em 2020, durante o governo de Donald Trump, e envolve uma coalizão de 38 procuradores-gerais estaduais. O juiz distrital Amit Mehta, responsável pelo caso atual, também havia determinado que havia práticas monopolistas por parte da empresa em questões de busca.

Nesse contexto, o tribunal também enfrenta uma ação antitruste relacionada à Meta, que está sendo julgada por sua aquisição do Instagram e do WhatsApp.

Propostas do DOJ e Resposta do Google

De acordo com a agência Reuters, o DOJ argumenta que medidas rigorosas são necessárias para limitar o impacto dos produtos de inteligência artificial do Google na busca online. As propostas incluem:

Em resposta, Lee-Anne Mulholland, executiva do Google, afirmou que as sugestões do DOJ "atrasariam a inovação norte-americana em um momento crucial". Ela argumentou que a Suprema Corte dos EUA sempre defendeu cautela em casos de antitruste, sugerindo que as propostas do DOJ não seguem essa diretriz.

Com informações de: G1.

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