Governo Lula Condena Assassinato de Jornalistas em Gaza
O governo do Brasil, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, publicou nesta segunda-feira (11) uma nota oficial condenando o assassinato de seis jornalistas durante um ataque aéreo na Faixa de Gaza. O incidente, que ocorreu na noite de 10 de agosto, é atribuído às forças israelenses, segundo o documento emitido pelo Ministério das Relações Exteriores.
Ataque Aéreo e Liberdade de Imprensa
O comunicado informa que os jornalistas foram atingidos enquanto se encontravam em uma tenda próxima ao hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza. O governo brasileiro classificou o ataque como uma “nova violação flagrante do direito internacional humanitário e do exercício da liberdade de imprensa” por parte das forças israelenses.
Além disso, a nota destaca que o número de jornalistas mortos na região desde o início do conflito ultrapassa 240, evidenciando uma preocupante tendência de ataques a profissionais da imprensa. O Itamaraty enfatizou que essa cifra é uma clara demonstração das sucessivas violações enfrentadas por esses trabalhadores.
Apelo à Segurança dos Jornalistas
O governo brasileiro fez um apelo para que Israel assegure aos jornalistas o direito de atuar em segurança e sem restrições na Faixa de Gaza. O documento também solicita a remoção das barreiras atuais que limitam a entrada de jornalistas internacionais no território palestino.
Críticas a Ações Militares Israelienses
A nota do governo se integra a uma série de manifestações críticas em relação ao conflito israelo-palestino. No último sábado (9), o ministério já havia expressado preocupação com a decisão de Israel de ampliar operações militares na região, o que, segundo o governo, agrava a situação humanitária da população civil. O comunicado ressalta que Gaza é uma parte inseparável do Estado da Palestina.
Controvérsias e Ameaças Diplomáticas
O ministério reiterou a urgência de uma retirada completa e imediata das tropas israelenses e pediu por um cessar-fogo permanente, a libertação de reféns e a facilitação da entrada de ajuda humanitária na região. A postura crítica do governo Lula em relação a Israel não é nova; desde o início de seu terceiro mandato, o presidente tem se posicionado de maneira que gerou tensões diplomáticas, culminando na declaração de Lula como persona non grata em Israel em 2024.
Com informações de: Revista Oeste.

