Governo dos EUA Pede Dissolução da Área de Publicidade do Google em Processo Antitruste
O governo dos Estados Unidos solicitou, na última sexta-feira (21), a um juiz federal que determine a dissolução da unidade de publicidade digital do Google. A alegação central é que a empresa mantém práticas anticompetitivas, além de promessas de mudança que são consideradas pouco confiáveis.
Processo e Acusações de Monopólio
O pedido foi feito nas alegações finais de um processo que analisa as tecnologias publicitárias do Google, que incluem as ferramentas utilizadas por sites para vender anúncios e por anunciantes na compra de espaço publicitário. Este é o segundo processo antitruste significativo enfrentado pelo Google em 2023. Em setembro, uma ação similar do Departamento de Justiça, que buscava a venda do navegador Google Chrome, foi rejeitada por um juiz.
Estratégia do Governo Contra Grandes Techs
Esses processos fazem parte de uma ofensiva do governo americano para controlar o domínio de grandes empresas de tecnologia como Apple, Amazon e Meta. Até o momento, os resultados têm sido variados; um juiz rejeitou recentemente uma ação do governo contra a Meta.
Acusações de Controle de Mercado
No documento encaminhado antes da audiência, o Departamento de Justiça e procuradores de vários estados acusaram o Google de estabelecer monopólios de maneira ilegal em dois mercados relacionados à tecnologia de anúncios. Segundo o governo, a empresa controla várias etapas do mercado de publicidade digital simultaneamente. Gail Slater, procuradora-geral adjunta, afirmou: "Estamos aqui para resolver o problema. Argumentaremos que a melhor solução é desmantelar o monopólio do Google, o que criará um novo concorrente."
Resposta do Google
Em resposta às acusações, o Google caracterizou o processo como exagerado, alertando que a medida prejudicaria editores, anunciantes e consumidores. A empresa argumenta que suas ferramentas integradas promovem eficiência e inovação, além de afirmar que a separação dos serviços seria tecnicamente inviável. A decisão do juiz sobre o caso deve ser divulgada nos próximos meses.
Com informações de: G1

