Eduardo busca sanções dos EUA contra Moraes.

Sanções Americanas: Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo Almejam Foco em Alexandre de Moraes
Na última terça-feira, 29, o comentarista político Paulo Figueiredo revelou que ele e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) solicitaram ao governo dos EUA que as primeiras sanções impostas com base na Lei Magnitsky sejam direcionadas exclusivamente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Solicitação Limitada às Sanções
A proposta de Figueiredo busca proteger, ao menos temporariamente, outros ministros do STF, como Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, que também estão sob investigação do Departamento de Estado norte-americano. Figueiredo declarou: “Nosso pedido é que as sanções comecem apenas pelo Alexandre de Moraes”, evidenciando uma estratégia de foco.
De acordo com Figueiredo, a solicitação foi feita como uma “última chance” para que senhores ministros reconsiderem suas posturas. Ele enfatizou: “Está na hora de jogar o Alexandre de Moraes debaixo do ônibus e salvar a própria pele.”
PF de Sanções e Efeitos Diretos
Embora a decisão final sobre os alvos das sanções esteja nas mãos do presidente Donald Trump, sinais da Casa Branca sugerem que Moraes será o primeiro nome a ser incluído na lista de pessoas bloqueadas, conhecida como SDN List, gerida pelo Departamento do Tesouro.
Consequências da Inclusão na SDN List
A inclusão de Moraes na SDN List resultaria em um bloqueio completo de suas operações financeiras e comerciais com entidades dos Estados Unidos. Figueiredo explicou que, assim que o nome do ministro entrar na lista, todos os bancos e instituições que operam com dólar iniciarão um processo automático de bloqueio.
Ele alertou que os impactos não se restringem ao território americano. "O sancionado perderá contas e terá ativos congelados em bancos brasileiros", afirmou Figueiredo, mencionando instituições como Bradesco, Santander e Itaú, além de operadoras de cartões.
Preocupações com a Blindagem do STF
Figueiredo expressou preocupação de que o STF tente proteger Moraes através de decisões judiciais que obrigariam bancos brasileiros a manter vínculos com o ministro, mesmo após uma possível sanção. "Ou obedecem o STF e violam a lei americana, ou cumprem as sanções e enfrentam retaliações do Judiciário brasileiro", analisou.
Figueiredo lembrou que a violação da Lei Magnitsky resultou em severas penalidades em outros países, como a multa de US$ 8,9 bilhões imposta ao banco francês BNP Paribas, ressaltando: “Isso quebra qualquer banco do Brasil”.
Riscos para o Sistema Bancário Nacional
Uma eventual resistência do STF, segundo Figueiredo, pode resultar no colapso do sistema financeiro: “Proteger um homem ou algumas autoridades pode quebrar o Brasil”.
Para evitar agravamentos na crise, Figueiredo e Eduardo Bolsonaro propõem três ações primordiais: a aprovação de uma anistia ampla, o impeachment de Moraes e a implantação do voto impresso e auditável nas eleições de 2026.
Com informações de: Revista Oeste.



