Ícone do site Sentinela Brasil

Adultização infantil: debate na Câmara busca proteger crianças nas redes sociais

A Câmara dos Deputados acelera medidas de proteção para crianças nas redes sociais

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta segunda-feira (11) que pretende acelerar a votação de propostas voltadas à proteção de crianças e adolescentes nas redes sociais. A pauta ganhou urgência após o influenciador Felipe Bressanin, conhecido como Felca, fazer acusações de exploração de menores contra o popular influenciador paraibano Hytalo Santos.

Levantamento de Projetos em Tramitação

Em entrevista à GloboNews, Motta revelou que realizará um levantamento dos projetos que estão em tramitação na Casa para identificar as propostas mais atualizadas. O objetivo é colocar um deles em pauta para votação ainda esta semana. Um encontro com líderes partidários está agendado para esta terça-feira (12) para discutir a agenda de deliberações relacionadas a este tema.

Proposta em Análise

Uma das principais propostas que será discutida obriga as plataformas digitais acessadas por menores a implementarem medidas de segurança robustas. Caso as empresas não cumpram com as novas exigências, poderão ser responsabilizadas legalmente. O texto, que já foi aprovado pelo Senado em novembro de 2024, está parado na Comissão de Comunicação da Câmara desde o início deste ano. Contudo, Motta manifestou a intenção de levar a proposta diretamente ao plenário por meio de um requerimento de urgência, evitando assim que passe por comissões temáticas.

Motivos da Urgência

Com a aprovação do regime de urgência, o projeto pode ser analisado diretamente em plenário, agilizando sua tramitação. Se aprovado pelo Legislativo, seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Principais Diretrizes da Proposta

O projeto abrange diversas diretrizes com foco na proteção das crianças e adolescentes nas plataformas digitais. Entre os pontos mais relevantes, destacam-se:

Punições para Infrações

As infrações cometidas por empresas que não respeitarem as novas regras poderão resultar em sanções severas, incluindo advertências, multas que podem alcançar até 10% do faturamento ou R$ 50 milhões, suspensão temporária e até a proibição de funcionamento no território brasileiro. A aplicação de penalidades será feita pelo Judiciário, considerando a gravidade da infração.

Com informações de: G1

Sair da versão mobile