Política

Comissão de Ética apoia ministra do TSE e afasta culpa por racismo em evento

Ministra do TSE é Barrada em Evento e Denuncia Racismo

Caso Aconteceu Durante Seminário da Comissão de Ética Pública

Na última sexta-feira (16), a ministra Vera Lúcia Santana Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi impedida de acessar o auditório onde faria uma palestra no XXV Seminário Ética na Gestão, promovido pela Comissão de Ética Pública. O incidente, que ocorreu em um edifício da Confederação Nacional do Comércio (CNC), gerou uma onda de solidariedade e indignação nas redes sociais.

Nota de Solidariedade

A Comissão de Ética Pública emitiu uma nota nesta quarta-feira (21) expressando seu apoio à ministra. O presidente do colegiado, Manoel Caetano Ferreira Filho, afirmou que a comissão "manifesta sua irrestrita solidariedade" a Vera Lúcia. No entanto, a nota também ressaltou que a comissão não possui "qualquer responsabilidade administrativa ou gerencial sobre o imóvel onde o fato ocorreu".

De acordo com a nota, o incidente não foi causado por servidores da Comissão de Ética, mas sim por agentes de segurança do edifício durante o percurso até o auditório.

Descrição do Incidente

Vera Lúcia relatou que, ao chegar ao local, apresentou sua carteira funcional e se identificou como palestrante. Mesmo assim, foi barrada na entrada. A ministra declarou à GloboNews que os atendentes não chegaram a olhar seu documento. Ela só conseguiu entrar após um organizador do evento intervir e buscá-la na recepção.

"Foi um desgaste, na verdade, uma grande humilhação. Não houve força brutal, mas a brutalidade veio de forma desrespeitosa", comentou a ministra, expressando a sensação de desamparo e discriminação.

Respostas Institucionais

O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, já enviou um ofício ao TSE informando que ações administrativas estão sendo tomadas, incluindo a preservação das imagens das câmeras de segurança do edifício.

Na nota, Manoel Caetano também mencionou que a comissão está colaborando com a AGU para que medidas sejam adotadas em relação à gestão do prédio. Ele reforçou a necessidade de uma apuração rigorosa do caso e a aplicação de sanções legais se a conduta discriminatória for confirmada.

"A Comissão de Ética reafirma sua posição firme contra qualquer forma de racismo, discriminação ou violação de direitos fundamentais", concluiu Caetano.

Crescimento na Busca por Justiça

O episódio destaca uma preocupação crescente no Brasil sobre a violência e discriminação racial. Casos como este evidenciam a necessidade de medidas eficazes para combater o racismo e garantir o respeito aos direitos individuais.

Com informações de: G1

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