Tecnologia

Russos desenvolvem ‘biodrones’ com pombos controlados por chip cerebral

Empresa Russa Lança ‘Biodrones’ com Pombos Controlados por Chip Cerebral

Uma inovadora tecnologia da Rússia promete transformar pombos em "biodrones", utilizando chips implantados em seus cérebros para controlar seu voo à distância. A informação foi divulgada pela agência estatal RIA Novosti na quarta-feira, 26 de outubro.

Inovação Tecnológica para Controle Aéreo

A empresa desenvolvedora, chamada Neiry, assegura que essa tecnologia permite ao operador direcionar o voo das aves por meio de um chip que estimula áreas do cérebro responsáveis pelo movimento. De acordo com o comunicado, os pombos modificados diferem apenas ligeiramente de suas contrapartes comuns, apresentando um fio na cabeça e um pequeno equipamento acoplado às costas, além do chip cerebral.

Aplicações Práticas dos Biodrones

Os pombos equipados com tecnologia podem ser utilizados em diversas funções, como monitoramento ambiental, atividades industriais e operações de busca e salvamento. Isso representa uma inovação significativa, uma vez que os animais podem cobrir áreas que seriam difíceis para drones convencionais.

Funcionamento do Sistema

Informações da própria Neiry detalham que o biodrone PJN-1 utiliza pequenos eletrodos implantados no cérebro do pombo. Esses eletrodos, conectados a um estimulador e a um controlador, ficam alojados em uma mochila acoplada à ave. Através de impulsos elétricos, é possível direcionar o voo do animal, permitindo manobras como virar à direita ou à esquerda. O equipamento é alimentado por painéis solares que também estão instalados nas costas do pombo.

Potencial de Vigilância

Além do controle de voo, a Neiry informou que os pombos são dotados de câmeras para filmagem, com sistema que funciona de maneira semelhante às câmeras de segurança comuns. As gravações, segundo a empresa, têm rostos e dados pessoais borrados por um software de inteligência artificial, assegurando a privacidade.

Expansão do Projeto

A Neiry destaca que a tecnologia pode ser expandida para incluir outras aves, como corvos e gaivotas, que teriam capacidades distintas de carga e monitoramento. Embora o potencial dos biodrones seja promissor, a empresa ressalta que o custo deve ser comparável ao de drones tradicionais, mas com a vantagem da autonomia proporcionada por seres vivos. O projeto ainda está em fase de testes.

Próximos Passos

A empresa Neiry já havia apresentado outras inovações, como o desenvolvimento de uma “rata inteligente” e a instalação de chips em vacas para aumentar a produção de leite. Com estas iniciativas, a companhia expande suas fronteiras no uso de tecnologia em animais.

Com informações de: RIA Novosti.

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